quinta-feira, 19 de junho de 2014

Obrigado à vida. Por poder recomeçar.


Um novo post, no velho blog, depois de muito tempo. O pretexto é bom. Então vamos lá...

Comecei hoje a escrever um plano estratégico que compreenderá meus próximos 50 anos. Os primeiros já se foram. Ontem. Eles consumiram o tempo necessário para me edificar, me ensinar, e me apresentar a descobertas que somente o curso natural da vida assim me permitiu. Vou contar sobre essas descobertas, porém, mais do que às coisas, vou me apegar à essência, aos momentos e às pessoas.

Da essência eu destaco o espírito: uma matéria espiritual da qual todos somos feitos, e contra a qual lutamos em teimosia e desinteligência, gerando consequências. Via de regra, se dessa luta vence o espírito, chamamos de sorte. Se dela vence a teimosia, chamamos de azar. Se mais cedo descobrimos do quantum de simplicidade e felicidade essa matéria se manifesta, mais cedo nos sentimos verdadeiramente felizes. Mas tipicamente tomamos tempo demais da vida até essa descoberta. Às vezes não descobrimos. Aqui fica, então, o primeiro registro desse primeiro ciclo da minha vida. O bem, o bom, a realização, a paz e a felicidade, estão dentro, e não fora. Não use seu valioso tempo - sua vida - se ocupando em construir coisas. Priorize a essência, a fé, e o espírito.

Agora falando dos momentos, que são escolhas, etapas, sincronicidades e oportunidades. Fantásticos ou trágicos, eles passam, eles sempre passam. Precisam ser compreendidos e aproveitados em plenitude. Bons ou maus, eles são invariavelmente parte de nós mesmos, e resultados de nossas ações e pensamentos. Fruto da estupidez humana, aprendemos a contemplar, em silêncio e paz, quando os olhos já estão cansados. Aprendemos a doar e compartilhar quando ossos e músculos já estão mais fracos. Aprendemos a perdoar quando os corações já estão distantes, e às vezes para sempre. Por isso, aí vai o segundo registro desses meus 50 primeiros anos: os segundos valem séculos, e os instantes são tesouros. Não os desperdice, nunca. Mude, agora!

E assim, concluindo, vou falar das pessoas. Não de seus nomes, mas sim de sua importância. Primeiro, e acima de tudo, aquelas que compõem o núcleo sólido e a base estruturada dessa minha vida: a minha Família. Pelo nascimento, o alimento ao corpo, à mente e aos valores, devo eternamente a ela a bênção pela semente. Ao ciclo, e às duas maravilhosas sementes que plantei, e sobretudo com quem as plantei, devo a gratidão e dedico meu futuro. Aos amigos, de ontem e de hoje, devo as canções, as loucuras, a paciência, o perdão, e a retribuição. Aos inimigos, que nem sei quem são, ou não faço questão de saber, desejo o bem e a luz, e agradeço por minha força e retidão, além da fé que me preenchem. 

De tudo isso aprendi, e por meio de tudo isso entendi, que sou ainda uma pequena parte do que deveria ter sido. Mas ao mesmo tempo sei que tenho tempo e a oportunidade de ainda ser melhor. Aprendi que o ato de viver deve ser uma grande diversão, e não uma equação. Aprendi que 50 anos passam rápido, muito rápido mesmo! E que os anos que completamos nada mais são, agora, do que o início dos anos que ainda temos a chance de completar, e os milagres que devemos realizar. Obrigado!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Simples e feliz.


Dias difíceis, problemas incômodos, frustrações, situações desgastantes e o peso cada vez maior sobre os ombros das pessoas. Vivemos em busca de algo que sempre tivemos, e desejamos algumas conquistas para nos enganar, nos cegar, e esconder o medíocre e contraditório sentido das nossas prioridades.

Eu entendi que às vezes (e bem menos frequente do que deveria) nos permitimos acordar desse pesadelo, e a cegueira dos seres imperfeitos que somos se cura, e descobrimos esperança numa vida verdadeira dos seres que deveríamos ser, e das prioridades que deveríamos ter.

Presenciei, com meu amado irmão Jeferson (o "Fifo"), um desses momentos de  descoberta recentemente. Foi na cidade de Arapoti, no interior do Paraná. Pelas mãos de uma pessoa encantadoramente do bem - o Moacir - um enfermeiro, um voluntário, e um coração cujo caráter e carinho são diretamente proporcionais à estatura do seu corpanzil. Fomos eu e meu irmão levados por ele a conhecer (meu irmão já conhecia) a fazenda do Sr. Joel, o pai do Moacir. Um homem muito simples, tranquilo, mas muito sábio, que em pouco mais de meia hora, me trouxe algumas lições importantes. Sobre a vida, saúde, e sobre plantar e colher. Quem sabe eu conte aqui em algum outro post algumas das pérolas que eu escutei. Mas na verdade eu queria hoje dedicar um agradecimento ao Moacir e sobretudo ao Sr. Joel pela gentileza e carinho da recepção. Também agradeço, mais uma vez, ao meu irmão por mais essa experiência de vida, por me apresentar estes protagonistas, e deixar aqui registrada uma verdade que me acompanha, mas da qual muitas vezes esqueço: A felicidade está na simplicidade.

A foto acima foi capturada quando eu aprendia com o sábio Moacir um pouco sobre de onde vem a vida, e onde deve estar nossa raiz. De como é simples renovar-se com a água, a luz, e o tempo certo das coisas (se é que você me entende...). Entendi que é necessário que saibamos nos presentear mais com momentos de contemplação, de silêncio, de renovação, e de agradecimento. Ok... algumas vezes devemos ser práticos e determinados para as decisões e escolhas da vida. É infelizmente uma obrigação que o mundo dos homens nos impõe. Paciência, prossigamos com a missão, mas apenas na dose necessária.

Vou parafrasear o compositor Montenegro (Oswaldo): é preciso ter força e coragem para se permitir o direito (e dever) de ser feliz com pouco, de  nos satisfazer com o simples, e de nos proteger das nossas alucinações mundanas. Porque metade de nós é simples, é natural, é corpo, é amor, doação, espírito e energia. E que nos permita Deus ter retidão, lucidez, desprendimento e fé, para que a outra metade o seja também. 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Minha alma é grata. Meu coração está pronto.

Entendi que existe apenas uma 'pessoa', diante da qual você se apresenta absolutamente desprotegido - frágil até - sem temer julgamentos: Deus!

É um confronto de poucas palavras, de poucas ou nenhuma explicação, e às vezes até mesmo um longo e confortante silêncio, mas todos em adoração. Minha oração!

Desse momento todo, onde pode não resultar qualquer solução, mas simplesmente um sentimento de paz compartilhada, que cure a alma, que estanque a fuga de energia e de forças, você encontrará o AMOR e a AMIZADE. Meu caminho agora é compartilhar, com cada uma das pessoas em minha vida, a quem dedico minha gratidão, meu pensamento e minhas preces de hoje. Eu seria pouco, ou nada. E principalmente sem sentido de viver, primeiro sem Deus, e depois sem vocês em minha história.

Pessoas distantes ou próximas, conhecidas ou não, agora ou muito em breve. Eu estou com meu coração pronto e aberto para vocês. Podem entrar!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Claudia, minha canção. Minha paixão!

Aqueles que me conhecem há mais tempo sabem que um dia já fui músico e compositor, e que minha preferência sempre foi pelas baladas românticas e as estórias melódicas mais intimistas. Pegava meu violão e as poesias de alguns amigos, ou as minhas mesmo, apesar de não ser o meu forte, e dessa combinação procurava formar uma canção. Por outro lado, aqueles que me conhecem mais recentemente é bem provável que achem bastante difícil acreditar que isso seja verdade. O que mudou entre aquele eu de ontem e esse de hoje?

Eu poderia até justificar com alguns clichês, do tipo: o senso de responsabilidade pelo futuro, a falta de tempo, o foco no aprimoramento profissional, o amadurecimento e a crítica, a falta de estímulo e de companhia, bla, bla, bla...Nada disso!

Eu simplesmente não mudei! 

Eu ainda tenho o mesmo violão (um pouco desafinado, mas nem tanto, é verdade), e ainda sou absolutamente fascinado pela boa música, a boa poesia e as estórias românticas cantadas e recitadas. Sou o mesmo cara 'idiotamente apaixonado', regido pelo coração, e conduzido pela intuição. Ok, para alguns talvez seja difícil acreditar, e eu até entendo, mas existe uma pessoa que me vê como sou, e menos como eu pareço ser. Uma pessoa que confesso ser a grande responsável por eu não ter mudado, ainda que a vida tenha insistido muito. Ela captura minha paixão, todo dia, e a devolve muito mais forte e intensa. Ela é sensível, espontânea, divertida, linda e carinhosa, e que nunca me deixou soltar a mão daquele "Zeca" do violão, da música e do coração mole.

Claudia, minha esposa, minha mulher, minha paixão. 

Minha inspiração e meu motivo de seguir, de construir, de me reerguer, e de vencer. A mãe zelosa e apaixonada que me presenteou com estrelas brilhantes, que me iluminam e me guiam. Claudia é minha poesia e minha canção (e meu violão). Eu entendi que se hoje parece que canto menos e componho menos (ou nada), na verdade é porque vejo todos os dias uma doce melodia e tocantes versos nesses olhos verdes profundos e hipnotizantes. Eu vejo Amor em você, e eu sinto um enorme Amor por você. Eu te agradeço hoje, e para todo sempre, ter me protegido daquele eu homem que queria roubar o meu eu criança, e que me mantém compositor.

Por você, hoje sou um homem que se transformou na minha melhor canção. TE AMO!

domingo, 14 de agosto de 2011

Meu Pai. Um grande cara!!

Quando percebi, já era tarde demais... 
(Sinto sua falta, e já doeu muito, mas entendi que eu não alcanço o passado, meu espírito e minha alma estão em paz. Sabe, paizinho... minha fé me curou! Preciso agora seguir e cumprir meu Propósito).

Pai, obrigado por me trazer a este mundo, por me permitir viver e aprender, por me ensinar do seu jeito e com seu amor, a ser o pai e marido que sou...  
(Entendi que o Amor é um ensinamento insubstituível. O que eu amo? Deus, Eu, Minha Família, Meu Trabalho, e Meu Propósito pelos outros. Amo demais!!).

Ah...desculpe-me pela teimosia e falta de maturidade... 
(Perdão. Perdoar. Entendi que existem 'ladrões da alegria'. Não (se) permitir liberar o perdão é um deles. "Enganoso é o coração". Te peço perdão, Pai, e queria lhe dizer que aprendi a perdoar, e a não carregar pedras de tropeço em meu coração. Fico mais leve, sabe? E mais pronto para amar e servir).

Sua presença hoje seria um presente mágico e abençoado. Mas esta mágica só existe na mente, na alma, e no coração, onde te guardo para sempre... 
(Eu entendi que se hoje conversamos em oração, em espírito, estamos nos permitindo uma plena felicidade de estarmos juntos, do nosso jeito, não é? Compartilhar com você cada momento, cada desafio, cada sonho, e cada conquista, nos deixa bem próximos. Olha aí por mim, por nós!).

Sabe, eu devia ter dito isso mais vezes quando tive oportunidade, todo dia talvez, mas agora não tem mais jeito. Ou melhor, tem jeito sim, e estou procurando fazê-lo todos os dias... 
(Sabe, meu amado Pai, às vezes eu ficava confuso e inseguro diante das incertezas e de o que está por vir. Hoje entendi, e tenho a convicção, de que existe um Desígnio, algo maior, e que grandes coisas vão acontecer! Agora tenho pressa, não por mim, mas pelos outros. Tenho muito a fazer!).

Pai, você é o cara!! Te amo, te amei, e te amarei para sempre. Que Deus o tenha na luz e em bênçãos. Beijo enorme!